segunda-feira, 3 de agosto de 2009

ABCD, Guarulhos e Osasco têm alta de 14% na venda de imóveis usados

ABCD, Guarulhos e Osasco têm alta de 14% na venda de imóveis usados
Resultado positivo no mês de agosto também foi registrado no interior de SP, onde as vendas subiram 7%.

15/10/08 - A venda de imóveis usados no Estado de São Paulo registrou alta em duas regiões pesquisadas pelo Creci-SP no mês de agosto: nas cidades de Santo André, São Bernardo, São Caetano, Diadema, Guarulhos e Osasco, as vendas em agosto foram 14,01% superiores às de julho e no interior do Estado, as negociações cresceram 7,64%.

Os bons resultados apresentados não foram suficientes, porém, para conter a queda no mês. Os resultados negativos registrados na Capital (-19,18%) e no Litoral (-34,94%) empurraram o índice de vendas para baixo e o resultado médio no Estado foi uma queda de 8,55% nas vendas de imóveis usados.

Pesquisa realizada pelo Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci-SP) constatou que 1.538 imobiliárias de 37 cidades venderam, em agosto, 941 imóveis, o que fez o índice estadual de vendas recuar de 0,6691 para 0,6118 no período.

Nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco, os financiamentos superaram as vendas à vista: 63,37% financiados contra 29,7% à vista. Nas demais regiões, a maioria das vendas foi à vista - 54,39% na Capital; 49,49% no interior; 64,97% no litoral.

Na Capital, a faixa de imóveis mais vendida foi a de preço médio final até R$160 mil, com 55,29% do total. Imóveis acima de R$200 mil ficaram com 32,35% do mercado. No Interior, a faixa de valor mais negociada ficou entre R$61 mil e R$80 mil, somando 24,57% dos negócios fechados. Nas cidades do Litoral o valor foi pouco menor - a faixa de R$41 mil a R$60 mil concentrou 16,57% das vendas. Na região do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco, foram os imóveis na faixa de valor entre R$81 mil e R$100 mil os campões de venda, com 18,13% do total vendido em agosto.

Locação em alta no litoral - No mercado de locação residencial, o litoral foi a grande exceção do mês de agosto, com alta de 1,83% no fechamento de contratos em relação a julho.

Já na Capital, o mês foi de queda, com redução de 15,21% nos negócios. Situação semelhante foi registrada no interior do Estado e nas cidades A, B, C, D, Guarulhos e Osasco, onde o mercado de locações residenciais de usados caiu, respectivamente, 14,85% e 22,88%.

Na média geral do Estado, a redução de contratos ficou em 16%.

As casas foram o imóvel preferido pelos novos inquilinos - elas representaram 57,83% dos novos contratos, ficando os apartamentos com os restantes 42,17%. Nas imobiliárias pesquisadas, o cancelamento de contratos com a devolução dos imóveis, foi equivalente a 58,93% das novas locações.

A distribuição dos contratos por faixa de valor do aluguel seguiu tendência mais ou menos similar nas quatro regiões componentes da pesquisa: na Capital, a faixa de R$201,00 a R$400,00 respondeu por 25,98% das novas locações. Essa foi também a faixa líder de contratações nas cidades do A, B, C, D, Guarulhos e Osasco - 38,46% do total.

No Interior, a faixa com maior percentual de novas locações - 28,49% - foi a dos aluguéis entre R$401,00 e R$600,00, que se repetiu no Litoral, com 38,1% das contratações feitas em agosto.

Perspectivas - “Não se pode falar em tendência de baixa geral do mercado por causa da crise financeira global, até porque ela se agravou mesmo em setembro e agora em outubro”, afirma o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto. Será preciso esperar as próximas pesquisas para vermos eventuais reflexos no mercado imobiliário local. Ele recomenda cautela aos que pensam em se desfazer de bens como imóveis e acha fundamental “não entrar nas ondas de pânico” que se espalham pela mídia.

“Não há garantia maior e mais sólida que tijolo, sempre um porto seguro para os momentos de crise, um bem que não se vai perder por causa de flutuações nas bolsas de valores ou operações obscuras no mercado financeiro”, argumenta o presidente do Creci-SP. Ele pondera que a economia brasileira está bem protegida contra movimentos especulativos e ancorada em bases muito sólidas, como reservas de US$200 bilhões, produção em crescimento, empregos em expansão. “Vamos sentir os efeitos da crise também, é claro, mas não será o fim do mundo anunciado por pessoas irresponsáveis ou oportunistas”.

“Não há motivos, por exemplo, para que se aumentem os juros dos financiamentos imobiliários, pois o dinheiro que os bancos captam para emprestar aos compradores de imóveis continua sendo remunerado com juros da poupança, de 6% ao ano mais TR, e de 3% no caso dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço”, pondera. “Os compradores de imóveis não podem pagar o preço da irresponsabilidade de quem especulou com o dinheiro alheio”.

Cidades - A pesquisa abrangeu 37 cidades do Estado de São Paulo: Americana, Araçatuba, Araraquara, Bauru, Campinas, Diadema, Guarulhos, Franca, Itu, Jundiaí, Marília, Osasco, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Rio Claro, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, São Carlos, São José do Rio Preto, São José dos Campos, São Paulo, Sorocaba, Taubaté, Caraguatatuba, Ilhabela, São Sebastião, Ubatuba, Bertioga, Guarujá, Santos, São Vicente, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe e Praia Grande.


DE - http://www.portalimovelnet.com.br

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