Venda de imóveis usados aumenta 11,52% na capital paulista

Venda de imóveis usados aumenta 11,52% na capital paulista
Imóveis com preço final superior a R$200 mil concentraram 31,78% das vendas em maio.

22/07/09, São Paulo, SP - As imobiliárias de São Paulo venderam, em maio, 196 imóveis usados. O resultado, obtido em levantamento do Creci-SP com 447 imobiliárias da capital, fez o índice de vendas aumentar 11,52%, passando de 0,3932 em abril para 0,4385 em maio.

Os apartamentos dominaram as vendas, com 58,16% do total, ficando as casas com os restantes 41,84%.

Por valor médio, casas e apartamentos com preço final superior a R$200 mil foram os que concentraram maior número de negócios fechados - 31,78% do total.

A maior parcela dos imóveis foi vendida à vista - 51,04% do total -; seguindo-se os vendidos com financiamento da Caixa Econômica Federal, com 36,46%; os financiados por outros bancos, com 11,46%; e os adquiridos por meio de consórcio, com 1,04%.

A maioria dos preços dos imóveis usados aumentou no período. A pesquisa registrou nove ocorrências de alta e cinco de baixa. O preço que mais aumentou no segmento de apartamentos foi o de imóveis de padrão standard construídos há mais de 15 anos e situados em bairros da Zona C, como Lapa, Mandaqui e Mooca - o metro quadrado subiu 13,23%, passando de R$1.333,07 em abril para R$1.509,43 em maio. A maior baixa entre os apartamentos foi de 15,17% e atingiu os imóveis construídos há mais 15 anos e localizados também na Zona C, de padrão standard - o preço médio do metro quadrado caiu de R$2.488,47 em abril para R$2.111,05 em maio.

Entre as casas, a maior baixa em maio foi registrada nas de padrão médio, construídas há mais de 15 anos e situadas nos bairros da Zona C - o preço médio do metro quadrado baixou 10,09%, passando de R$2.138,89 em abril para R$1.923,08 em maio. Já a maior alta ficou com as casas de padrão standard, também situadas na Zona C e construídas há mais de 15 anos. O preço médio do metro quadrado subiu de R$800,00 em abril para R$1.016,81 em maio, uma alta de 27,1%.

Aluguel - Apesar das recentes melhoras nas condições para financiar a casa própria, muitas famílias continuam sem poder comprar um imóvel e optam pelo aluguel como forma de garantir uma moradia. "Muitas vezes o interessado em ter a casa própria, especialmente o trabalhador de mais baixa renda, não possui poupança para bancar a entrada, mas consegue, e por necessidade básica essencial, pagar um aluguel mensal, e essa demanda cativa que sustenta o mercado de locação residencial", diz Viana Neto.

Em maio, o mercado de locação residencial da cidade de São Paulo registrou o quinto mês seguido de crescimento. Pesquisa feita pelo Creci-SP constatou um aumento de 2,8% nas locações na comparação com abril. Foram alugados 919 imóveis, o que fez o índice de locação da capital paulista evoluir de 2,0000 em abril para 2,0559 em maio. Os imóveis mais alugados pelas imobiliárias foram os de aluguel médio entre R$601,00 e R$800,00, somando 26,76% do total.

Grande parte das locações em maio teve como garantia o fiador, presente em 47,16% dos contratos novos.

A maioria dos aluguéis baixou. Foram 17 ocorrências de baixa e 13 de alta. O aluguel que mais subiu - 26,69% - foi o de casas de três dormitórios situadas em bairros como Guaianases, Itaim Paulista e Itaquera, agrupados na Zona E. Em abril, esse aluguel estava cotado a R$688,46 e em maio passou a R$872,22.

O aluguel que mais baixou foi o de casas de quatro dormitórios situadas em bairros da Zona C, como Mooca, Santa Cecília e Santana - o aluguel médio caiu de R$2.600,00 em abril para R$1.766,67 em maio, uma redução de 32,05%.

Os descontos médios concedidos pelos proprietários sobre o valor originalmente pedido variaram de um mínimo de 6% para imóveis localizados em bairros da Zona B (Bela Vista, Brooklin, Pinheiros, Paraíso, Vila Madalena, Vila Mariana etc) a um máximo de 15,78% para os situados na Zona A (Cidade Jardim, Higienópolis, Itaim, Ibirapuera, Moema, Perdizes, entre outros).


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