segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Procura por aluguel cresce em São Paulo

Procura por aluguel cresce em São Paulo
publicado em 31/07/2009 às 12:43 | Fonte: Diário de S. Paulo
Categorias: LOCAÇÃO, ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Tags: aluguel, dormitórios, locação, locatário, mercado imobiliário, São Paulo
Em junho, o mercado de imóveis residenciais para locação na cidade de São Paulo sofreu variação de 0,8% em relação ao mês anterior. Trata-se do maior aumento desde fevereiro deste ano, quando o aluguel médio também fechou em 0,8%.

Nos últimos 12 meses, o acumulado foi de 11,3%. As unidades de três quartos foram as que apresentaram as maiores altas no período: cerca de 1% em relação aos valores de locação de maio.

O aluguel das residências de um e dois dormitórios teve acréscimo próximo ao da variação média global de junho (altas de 0,7% e 0,8%, respectivamente).

Aluguel não terá reajuste em agosto
publicado em 31/07/2009 às 12:39 | Fonte: Diário de S. Paulo
Categorias: LOCAÇÃO, ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Tags: Abadi, Ademi, aluguel, contratos, delação, IGP-M, imóeis comercais, inquilino, locação, locador, mercado do imóvel, setor imobiliário
O aluguel residencial deve cair para quem tem contrato com aumento em agosto. O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado para calcular o reajuste da maioria desses contratos, fechou julho com a quinta deflação seguida, de 0,43%. Com isso, a taxa acumulada em 12 meses ficou em -0,67%, na primeira deflação desde maio de 2006. Em junho, o indicador havia registrado queda de 0,10%, segundo dados divulgados na quinta-feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

No entanto, a queda não significa que os atuais inquilinos vão pagar menos. Para José Roberto Federighi, diretor de locação do Secovi-SP, é o momento de usar o bom senso. “Como o mercado de locação está muito aquecido, o morador deve entrar em acordo com o proprietário para não reduzir o aluguel e permanecer no imóvel”, diz. Se o IGP-M não for aplicado, é preciso fazer um aditamento do contrato. “A locação é um relacionamento de longo prazo que é preciso conservar”, afirma.

Deflação do IGP-M abre espaço para redução do aluguel
publicado em 31/07/2009 às 12:36 por Mariana Schreiber | Fonte: O Globo
Categorias: LOCAÇÃO, ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Tags: Abadi, Ademi, aluguel, contratos, delação, IGP-M, imóeis comercais, inquilino, locação, locador, mercado do imóvel, setor imobiliário

Redução da mensalidade vai depender da boa relação do inquilino com o locador (Foto: Verônica Lima)

Rio de Janeiro - A deflação de 0,67% acumulada pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) nos últimos 12 meses torna o ambiente favorável aos inquilinos que estão negociando correção do aluguel. Segundo agentes do mercado imobiliário, a tendência é de que o valor pago mensalmente caia ou permaneça estável. O IGP-M é o principal indicador fixado em contrato como referência para reajuste de aluguéis.

Segundo Paulo Fabbriani, conselheiro da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), o resultado do IGP-M favorece o inquilino cujo contrato de aluguel está fazendo aniversário. Nesse caso, ele afirma que haverá redução do preço. Porém, Fabbriani ressalta que, se o contrato estiver terminando, as negociações para renová-lo serão mais duras, já que o locador não será obrigado a seguir a variação do índice.

“Se o contrato for de três anos, por exemplo, e esse período estiver acabando agora, haverá uma nova avaliação do valor do imóvel para fixar o aluguel. E provavelmente esse valor será maior, pois a demanda por imóveis cresceu muito nos últimos anos e, mesmo na crise, manteve-se alta”, explicou.

O diretor de locações da Associação Brasileira das Administradoras de Imóveis (Abadi), Carlos Samuel Freitas, considera que o atual patamar do IGP-M resultará em estabilidade dos preços de aluguel. Segundo ele, a redução da mensalidade vai depender da boa relação do inquilino com o locador e do valor de mercado do imóvel.

Já o presidente da Patrimóvel, Rubem Vasconcelos, acredita que é difícil o inquilino conseguir reduzir seu aluguel, porque a procura por imóveis para alugar continua aquecida.

“A escassez de imóveis não abre espaço para reduções. A tendência é de estabilidade de preços nos contratos que já estão em vigor.”

Paulo Fabbrian, da Ademi, explica que o aluguel está relacionado com os preços do imóvel. E, segundo ele, o valor das unidades novas subiu em média 16% de 2003 a 2008. Dependendo da área, a valorização foi ainda maior: os imóveis comercias que estão sendo lançados agora na Barra estão 186% mais caros do que há três anos atrás, afirma.

Segundo Vasconcelos, o que pode reduzir os preços dos aluguéis é a construção de mais imóveis. Ele acredita que, com os juros baixos, os investimentos em renda-fixa devem migrar para o setor imobiliário, aumentando a oferta de residências e escritórios.

Aluguel sobe 11,3% em um ano
publicado em 24/07/2009 às 12:13 | Fonte: Jornal da Tarde
Categorias: LOCAÇÃO, ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Tags: alugueis, aluguel, aumento, imóveis, locação, reajuste

Esse porcentual é muito superior à variação do IGP-M (Foto: Verônica Lima)

No acumulado dos últimos 12 meses, o aluguel residencial na capital subiu em média 11,3%, impulsionado pela redução da oferta, de acordo com pesquisa mensal do Sindicato de Habitação de São Paulo, o Secovi. Esse porcentual é muito superior à variação do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), de 1,52%, e à inflação oficial - o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) -, de 4,8%.

No mês de junho, os preços subiram 0,8% em relação ao mês anterior, maior aumento desde fevereiro, quando o aluguel médio também aumentou 0,8%, de acordo com pesquisa mensal do Sindicato de Habitação de São Paulo (Secovi).

Os valores de locação das residências de um e dois dormitórios tiveram acréscimos próximos da variação média do mês (altas de 0,7% e 0,8%, respectivamente). As unidades de três quartos foram as que apresentaram as maiores altas no período: cerca de 1%, relativo aos valores de locação de maio.

Na Vila Mariana, o aluguel de apartamentos com dois dormitórios em bom estado com vaga de garagem custa entre R$ 14,74 e R$ 16,82 o metro quadrado. No Tucuruvi, o valor mínimo encontrado é R$ 10,55 e, o máximo, R$ 11,61 o metro quadrado. No Centro, apartamentos com apenas um dormitório estão relativamente mais caros que os com dois dormitórios e são alugados por valores entre R$ 15,95 e R$ 17,96 o metro quadrado. Na Bela Vista, o mesmo tipo de imóvel pode ser alugado por R$ 13,18 a R$ 14,70 o metro quadrado.

O tipo de garantia mais usado nos contratos de locação residencial foi o fiador. Quase metade dos imóveis (49%) foi locada por meio desse mecanismo. A modalidade de depósito também foi muito utilizada - quase um terço dos proprietários (31,5%) recorreu a esse instrumento jurídico. O seguro-fiança respondeu por 19,5% das residências locadas.

As moradias que foram alugadas mais rapidamente em junho foram casas e sobrados vagos, que demoraram em média de dez a 28 dias para serem locados. Já os apartamentos escoaram em um tempo maior, visto que o Índice de Velocidade de Locação (IVL), que mede quanto tempo um imóvel vago demora a ser alugado, variou de 17 a 36 dias. Na média geral da cidade, uma nova ocupação pode ocorrer em um intervalo de tempo médio de 12 dias.

NÚMEROS - 1% de aumento foi quando subiram os preços de apartamentos com três quartos;
R$ 17,96 o metro quadrado é o preço máximo cobrado por apartamentos com um dormitório no Centro da cidade.

Aumentam as ações de despejo
publicado em 23/07/2009 às 10:51 por Fernando Taquari | Fonte: Jornal da Tarde
Categorias: LOCAÇÃO, ÚLTIMAS NOTÍCIAS
Tags: aluguel, aparetamento, contrato de aluguel, contratos, despejo, imóveis, inquilino, locação, venda

Ações de despejos cresceram 10,5% (Foto: Verônica Lima)

As ações de despejo por falta de pagamento na capital paulista registraram um crescimento de 10,5% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Passaram de 9.440 para 10.435, de acordo o Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) e a administradora Hubert. A comarca central foi o local onde concentrou o maior volume de processos ajuizados (2.713).

O aperto entre a oferta e a procura no mercado de locação de imóveis foi determinante para aumentar o número de inquilinos inadimplentes neste ano. Segundo o presidente do conselho, José Augusto Viana Neto, o crescimento de inadimplentes é resultado dos contratos renovados neste período, que tiveram um acréscimo no valor após o vencimento.

“Com a escassez de imóveis, os proprietários estão com a faca e queijo na mão. Por isso alguns estão pedindo 1% do valor do imóvel para renovar o contrato de aluguel e não mais 0,5%. Os inquilinos estão com dificuldade de arcar com estes custos adicionais”, explica Viana.

Hubert Gebara, diretor do Grupo Hubert, ainda aponta o impacto da crise financeira mundial sobre o emprego como responsável pelo crescimento de processos ajuizados contra inquilinos por falta de pagamento. “Houve um significativo aumento de desempregados, principalmente na indústria”, analisa.

INFLAÇÃO - A expansão no preço do aluguel também pode ter influenciado no volume de ações de despejo apurado nos seis primeiros meses deste ano. Segundo pesquisa do Sindicato da Habitação (Secovi), o aluguel registrou alta de 11,3% nos últimos 12 meses encerrados em junho. No primeiro semestre de 2009, o aumento foi de 3,75%, acima da inflação oficial, já que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula no primeiro semestre alta de 2,57%.

O prazo médio decorrido entre a entrada do pedido de retomada do imóvel na Justiça e a saída do inquilino é de seis meses.

Os trabalhadores assalariados não são os únicos que correm o risco de despejo. Quem tem renda variável está mais sujeito às instabilidades do mercado. João, nome fictício do produtor musical, de 45 anos, que não quis se identificar, não chegou a ser despejado, mas teve que negociar com a administradora de imóveis depois de atrasar por dois meses neste ano o aluguel do apartamento onde mora, na região da Pompeia, zona oeste.

“Fiquei inadimplente porque estava trabalhando no Maranhão e não recebi o dinheiro pelo serviço na data acordada. Quando voltei para São Paulo, em junho, tentei parcelar a dívida junto com administradora, mas só consegui regularizar minha situação quando paguei de uma vez os dois meses atrasados, além da multa de R$ 200 para cada mês”, conta o produto musical.

FIQUE ATENTO - Não gaste mais de 30% da renda familiar com o aluguel;
Para não ficar inadimplente, priorize o pagamento do aluguel;
Faça um orçamento doméstico e corte despesas desnecessária;
Em caso de desemprego ou dificuldade financeira, negocie com a administradora;
Quem tiver condições, deve fazer uma poupança para os períodos de emergência.


DE - http://www.portalimovelnet.com.br

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